Desenvolvimento de projetos turísticos

O Brasil possui um enorme potencial etno não explorado: são 305 etnias indígenas reconhecidas, além de 5.972 localidades quilombolas presentes em 1.672 municípios.

Apesar dos desafios, o País já conta com experiências exitosas de algumas comunidades quilombolas e povos indígenas, que revelam como o turismo pode colaborar para o desenvolvimento sem aculturação.

O etnoturismo não segue a lógica massificada do turismo convencional. Sua proposta é convidar o visitante a experimentar detalhes do modo de vida tradicional. Nessa experiência, ele entra em contato com a culinária local, os costumes, as crenças e hábitos da comunidade visitada.

Mais do que qualquer outro segmento turístico, o etno busca a transversalidade com outros segmentos, como o turismo rural, o ecoturismo, o turismo de aventura, o turismo gastronômico, entre outros.

Experiência Krahô

No Estado do Tocantins, o IBGE estima uma população acima de 14 mil indígenas, distribuídos em nove etnias: Karajá, Xambioá, Javaé (Povo Iny), Xerente, Apinajè, Krahô, Krahô-Kanela, Avá-Canoeiro e Pankararu. Há, ainda, outras em busca de reconhecimento.

A demanda do povo Krahô pela inserção do turismo em suas terras é antiga. Porém, a complexidade da operação adiou a experiência até 2017, quando lideranças Krahô da Aldeia Manoel Alves, a 8 km de Itacajá (TO) firmaram parceria com a Tekoá Brasil, por intermédio do indigenista Fernando Schiavini.

A implantação do projeto-piloto na Aldeia Manoel Alves, após dois anos de negociações e capacitações se consolidou como exemplo bem-sucedido em seu modelo de gestão compartilhada, resultando em convites para parcerias com outras etnias.

Nossa atuação em comunidades tradicionais é o resultado do comprometimento com a aplicação do conceito do turismo sustentável.

Se você quer implantar um projeto semelhante, fale conosco!